A Equinor e a Perenco estão
entre pelo menos cinco produtores de petróleo que relataram casos de COVID-19
entre funcionários ou contratados nas suas instalações ao largo do Brasil.
Segundo o New York Times, a
Royal Dutch Shell PLC e a brasileira Enauta Participações SA registaram um caso
cada, enquanto a Petrobras registou centenas de casos.
As infecções mostram a
ameaça que o vírus representa para os trabalhadores que vivem em camaratas
apertadas, a quilómetros da costa. Levantam-se, ainda, questões sobre a
eficácia de extensos esforços de teste nas plataformas.
Especificamente, a ANP
registou 544 casos activos de coronavírus, com a Equinor a relatar cerca de 60
casos, principalmente no seu campo “Peregrino”.
Além desses, a Perenco
registou, aproximadamente, 40 no seu campo de “Pargo”, com a Shell e a Enauta a
informar que cada uma delas registou um caso.
Quanto à Petrobras, registou
mais de 300 casos entre trabalhadores offshore.
A empresa adoptou várias medidas de segurança, como testes em larga escala.
Presentemente, muitas
empresas petrolíferas estão a aumentar o número de testes e exigindo longos
períodos de quarentena entre os trabalhadores, antes de eles embarcarem.
O Brasil tornou-se o país
com o segundo maior número de casos de coronavírus, logo a seguir aos EUA.
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