O MoU de Tóquio emitiu um
Boletim de Segurança para informar sobre os riscos potenciais do uso de escadas
piloto inadequadamente equipadas. Isso surge em resposta a vários relatórios de
pilotos e associações de pilotos, indicando que os navios estão a fixar,
inadequadamente, as respectivas escadas de piloto.
Um grande número de queixas
refere o uso de escadas de piloto muito longas em relação à altura do costado e
em função dos calados do navio (bordo-livre). Em resultado, as escadas
excessivamente longas exigem ser encurtadas antes de serem colocadas para o embarque
dos pilotos.
Nesses casos, a tripulação
do navio reduz as escadas do piloto, usando manilhas em D para estrangular os cabos
laterais na altura necessária de escada em função da altura do convés até ao
lume de água. Neste método, a manilha em D é presa a um ponto fixo no convés, por
norma um olhal.
O encurtamento de escadas
usando este método origina que o peso da escada seja transferido para a manilha
em D, que o transfere, directamente, para as cunhas de fixação que sustentam os
degraus da escada, explica o MOU de Tóquio.
Risco para a segurança
As escadas construídas em
conformidade com as normas estabelecidas pela SOLAS V / 23 e Res.A.1045 (27) devem
garantir que os seus degraus estejam em posição, com os dispositivos de fixação
(cunhas de madeira, ou de outro material), posicionados imediatamente acima e
abaixo de cada degrau.
O uso de manilhas em D para estrangulamento
dos cabos laterais da escada de piloto pode, eventualmente, danificar esses dispositivos
e também destruir a sua sustentação.
Quando a sustentação é destruída ou a cunha é danificada, pode levar a
que o degrau adjacente se solte.Alerta do MoU de Tóquio
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