23 de janeiro de 2020

Tóquio MoU alerta para os riscos de escadas de piloto inadequadas


O MoU de Tóquio emitiu um Boletim de Segurança para informar sobre os riscos potenciais do uso de escadas piloto inadequadamente equipadas. Isso surge em resposta a vários relatórios de pilotos e associações de pilotos, indicando que os navios estão a fixar, inadequadamente, as respectivas escadas de piloto.
Um grande número de queixas refere o uso de escadas de piloto muito longas em relação à altura do costado e em função dos calados do navio (bordo-livre). Em resultado, as escadas excessivamente longas exigem ser encurtadas antes de serem colocadas para o embarque dos pilotos.
Nesses casos, a tripulação do navio reduz as escadas do piloto, usando manilhas em D para estrangular os cabos laterais na altura necessária de escada em função da altura do convés até ao lume de água. Neste método, a manilha em D é presa a um ponto fixo no convés, por norma um olhal.
O encurtamento de escadas usando este método origina que o peso da escada seja transferido para a manilha em D, que o transfere, directamente, para as cunhas de fixação que sustentam os degraus da escada, explica o MOU de Tóquio.
Risco para a segurança
As escadas construídas em conformidade com as normas estabelecidas pela SOLAS V / 23 e Res.A.1045 (27) devem garantir que os seus degraus estejam em posição, com os dispositivos de fixação (cunhas de madeira, ou de outro material), posicionados imediatamente acima e abaixo de cada degrau.
O uso de manilhas em D para estrangulamento dos cabos laterais da escada de piloto pode, eventualmente, danificar esses dispositivos e também destruir a sua sustentação.
Quando a sustentação é destruída ou a cunha é danificada, pode levar a que o degrau adjacente se solte.
Alerta do MoU de Tóquio 

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