Obrigatório por lei há menos
de três semanas e primeira opção de abastecimento de navios, o óleo combustível
de muito baixo teor de enxofre (VLSFO), enfrenta já pedidos de proibição,
especialmente nas águas do Árctico.
Uma submissão interposta
pela Finlândia e pela Alemanha à Organização Marítima Internacional (IMO)
sugere que o VLSFO produz maiores emissões de carbono negro do que o anterior
óleo combustível com alto teor de enxofre (HSFO).
A submissão detalhada,
financiada pela Agência Ambiental Alemã e assistida pela sociedade classificadora
DNL GL e pelo fabricante de motores MAN ES, demonstra que as novas misturas de
combustíveis navais com 0,50% de teor de enxofre podem conter uma grande percentagem
de compostos aromáticos, que afectam, directamente, as emissões de carbono negro.
“Os novos combustíveis
híbridos com 0,50% de teor de enxofre usados no estudo continham uma alta
proporção de compostos aromáticos na faixa de 70% a 95%, o que resultou no
aumento das emissões [de carbono negro], entre 10% a 85% em comparação com o
HFO”, segundo afirma o estudo. As emissões mais elevadas eram mais visíveis
quando o motor operava mais abaixo que a potência máxima.
A proposta pede que o
conteúdo aromático seja incluído na especificação de combustíveis navais da
norma ISO 8217.
Estas notícias sobre o carbono negro levaram várias ONGs a pedir que o
VLSFO com alto conteúdo aromático seja banido dos navios que transitem pelas águas
do Árctico.Fonte
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