Marítimos que escalaram na
China nas últimas semanas e procuram licença para sair em portos de grande
parte da Ásia estão a sofrer um escrutínio cada vez maior, à medida que o mundo
toma medidas contra a crescente disseminação de um coronavírus originário da
província central chinesa de Hubei.
Recorde-se que as autoridades
de saúde chinesas decidiram isolar a cidade, parar os transportes, além de
encerrarem várias estações de comboio e aeroportos para controlar a propagação
do vírus que já provocou a morte de 26 pessoas e deixou mais de 800 infectadas.
Medidas de quarentena foram
implementadas em Singapura, Coreia do Sul, Japão e Taiwan com outras
autoridades portuárias da Ásia e noutros países, como o Oriente Médio e a
Europa, que devem seguir o exemplo.
Em Singapura, um dos maiores
portos do mundo, a autoridade portuária local implementou hoje a triagem de
temperatura em todos os seus terminais. Medidas semelhantes foram adoptadas noutros
portos asiáticos, como Busan, na Coreia do Sul.
Na China, o tráfego de
navios ao longo do rio Yangtze foi severamente afectado pela disseminação do
vírus, com relatos de operações paralisadas no porto de Wuhan, cidade onde se
acredita ter estado a origem.
Na Austrália, um porta-voz
do departamento de agricultura e recursos hídricos afirmou hoje: “Os operadores
de todos os navios que chegam têm a obrigação, nos termos da Lei de
Biossegurança, de notificar o Departamento de Agricultura se qualquer pessoa a
bordo apresentar sintomas que possam indicar uma doença infecciosa. ”
Há casos confirmados, além de na China Continental, em Macau, Hong Kong,
Taiwan, Coreia do Sul, Japão, Tailândia e Estados Unidos.Fonte
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