3 de janeiro de 2020

IMO 2020 – Uma revolução no transporte por mar (video)


Foi na 4ª feira, dia 1 de janeiro de 2020, que entrou em vigor a nova regulamentação internacional (IMO – International Maritime Organization 2020) que baliza o tipo de combustíveis passíveis de serem utilizados no transporte marítimo e obriga a uma redução significativa do teor de enxofre do fuelóleo utilizado pelos navios, estando estas novas regras relativas à redução do teor de enxofre, decididamente voltadas para a limpeza e qualidade do ar.
Esta regulamentação procura alcançar novos padrões mais sustentáveis para emissões poluentes e limitar a poluição decorrente da navegação dos navios petroleiros que hoje consomem mais de 3 milhões de barris diários, ou seja, cerca de 3% das necessidades de consumo mundial de produtos petrolíferos.
Os regulamentos que regem as emissões de óxido de enxofre provenientes de navios estão incluídos no anexo VI da Convenção Internacional para a prevenção da poluição por navios (Convenção MARPOL), a qual estabelece regulamentos progressivos mais rigorosos para controlar as emissões dos navios, incluindo os óxidos.
Esta regulamentação global vem reduzir, substancialmente, as emissões nocivas de óxido de enxofre (SOx) dos navios, trazendo benefícios significativos para a saúde humana e o meio ambiente. No entanto, em certas áreas controladas, a limitação das emissões de enxofre já havia sido implementada em 0,1%, como no porto de Cannes e na Islândia.
A nova limitação visa a uma queda de 77% nas emissões de SOx provenientes de navios, o que equivale a 8,5 milhões de toneladas por ano.
Além disso, o limite de enxofre para 2020 terá um papel crucial na saúde humana, reduzindo:
     Acidente vascular encefálico
     Asma
     Doença cardiovascular
     Cancro de pulmão
     Doença pulmonar
Além disso, a redução das emissões de enxofre ajuda a evitar chuvas ácidas, o que significa:
     Menos danos a culturas, florestas e espécies aquáticas
     Combate à acidificação dos oceanos.
No entanto, em Portugal, alguns responsáveis políticos vivem (sobrevivem?) à revelia destes factos, apesar de viverem em função dos impostos que as indústrias geram, preocupando-se com “os barulhos” que os navios fazem quando está nevoeiro. Isso, porque os seus apaniguados até nem conduzem com a mão na buzina dos seus popós.
Assista ao vídeo 

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