Entre 400 e 500 grandes navios de
granéis secos aguardam pela descarga de carvão em águas chinesas, enquanto o
congestionamento nos portos de carvão asiáticos se agrava, de acordo com os
dados da Thomson Reuters Erikson.
Os navios encontram-se junto à
costa de Xangai, Ningbo e no Golfo de Zhili, que servem os portos de Tianjin,
Coafeidian, Qinhuangdao e Bayuquan.
Os números escalaram bruscamente
de mais de 100 navios relatados em 31 de Outubro, para os actuais 500. Também
foram relatados atrasos nos portos na ilha da Kalimantan, na Indonésia, em
resultado das enormes chuvas que assolaram a região.
Especificamente, são cerca de 100 graneleiros,
predominantemente localizados em Samarinda e Taboneo, que aguardam carregamento,
informou a Reuters, com alguns deles com tempos de espera superior a dois
meses.
Os estrangulamentos foram inicialmente
relatados no início de 2017 e estão, agora, tomando proporções nunca vistas no
novo ano.
Os atrasos e os congestionamentos
portuários fizeram escalar a subida dos preços do carvão, que de si se
encontravam inflacionados devido ao insaciável apetite pela matéria-prima por
parte da China e da Índia.
O aumento do número de navios
parados deve resultar, em parte, da introdução de restrições (por parte do
governo chinês) sobre as importações de carvão em vários dos principais portos
da China, incluindo Guangzhou, Xiamen e Zhoushan, no final de agosto.
É provável que persistam condições de mercado difíceis
até o Ano Novo Chinês, em Fevereiro.Fonte
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