25 de janeiro de 2018

A Parceria Transpacífico renasce depois de 11 países concordarem em renegociar acordo (sem EUA)

Canadá concordou integrar após os esforços do Japão e da Austrália, ficando “a porta aberta” para Washington.
O pacto de comércio da Parceria Transpacífico, que parecia ter “morrido” após a retirada dos EUA (de Donald Trump) há um ano, foi, afinal ressuscitado. Os 11 países restantes deverão assinar o novo acordo a 8 de Março no Chile, segundo confirmou o ministro do Comércio da Austrália, Steve Ciobo.
O ministro do Comércio do Canadá disse que o pacto inclui um acordo melhorado, em especial em pontos concretos como a indústria automóvel com o Japão e a suspensão de disposições de propriedade intelectual. O momento do acordo é importante para o Canadá, que procura diversificar as suas exportações.
O acordo inclui a abolição de todas as tarifas de produtos do mar, vinho, carne de ovelha, algodão e produtos manufacturados em toda a região, prevendo-se eliminar 98% do conjunto total das tarifas, cerca de US $ 14 milhões.
Falando no Fórum Económico Mundial em Davos, na Suíça, durante a noite, o primeiro ministro do Canadá, Justin Trudeau, apelidou o acordo do "acordo directo" e que o novo acordo deixaria uma porta aberta para a eventual participação dos EUA.
Negociadores norte-americanos, canadianos e mexicanos iniciaram, entretanto, uma ronda de conversações de uma semana para modernizar o Nafta (O Acordo de Livre Comércio da América do Norte), na terça-feira.
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