21 de outubro de 2017

O arrastar das negociações do Brexit é um risco para as empresas de transporte marítimo

A falta de progresso na relação futura entre a UE e o Reino Unido (não foi conseguido qualquer acordo entre os líderes da UE na reunião de sexta-feira) cria incerteza para as companhias de transporte marítimo, uma vez que o tempo para os preparativos operacionais pós-Brexit se torna cada vez mais curto. O Danish Shipping trabalha com a indústria europeia para ajudar as empresas a se prepararem para o dia do Brexit.
Os 27 chefes de estado restantes da EU, embora concordem que foram feitos alguns progressos, estes não foram suficientes para se darem início às negociações sobre uma relação comercial futura.
Os 27 Estados-Membros mostraram uma frente unida, mesmo quando a primeira-ministra Theresa May tentou usar a sua magistratura de influência. Não houve progressos suficientes para avançar nas negociações e a próxima avaliação foi, entretanto, adiada para dezembro. O atraso reduz ainda mais a linha do tempo, uma vez que o Reino Unido terá que deixar a UE na noite de 29 de março de 2019.
Para diminuir o impacto de consequências negativas, o Danish Shipping trabalha em estreita colaboração com os seus homólogos europeus para garantir que as companhias de navegação estejam preparadas para as mudanças que acontecerão qualquer que seja o resultado das negociações do Brexit.
“À medida que o dia do Brexit se aproxima, sem sabermos o relacionamento comercial futuro, torna-se cada vez mais difícil para as companhias de navegação prepararem as suas operações comerciais. Os acordos comerciais exigem um longo processo e este acordo não será diferente. Em vez de especular sobre o relacionamento, estamos a trabalhar para ajudar os nossos membros a mapear e preparar diferentes cenários a partir de 30 de março de 2019”, diz Casper Andersen, director da UE.

Para as companhias de transporte marítimo, um cenário não negociado resultará em carga a aguardar vários dias para autorizações aduaneiras, o que, por sua vez, causará filas, uma vez que os portos serão um gargalo entre a UE e o Reino Unido. Consequentemente, os produtos frescos correm o risco de apodrecer enquanto esperam o trabalho burocrático. Para piorar, os padrões sobre questões ambientais, de segurança e de relatórios serão, também, desconhecidos.

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