Foi apresentada a nova Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030, aprovada em Conselho de Ministros, no dia 6 de maio de 2021. Este documento, que sucede ao da Estratégia Nacional para o Mar 2013-2020, é-nos apresentado como sendo o documento agregador e potenciador do contributo do mar para a economia do país, a prosperidade e o bem-estar dos portugueses. Pois esperemos que o seja, já que muito pouco resultou, ou foi executado, da anterior.
Diz, além disso, o Governo, que a Estratégia delineada, e agora apresentada, está alinhada com uma série de linhas orientadoras internacionais, de entre elas as Política Marítima Integrada da União Europeia e a Política Comum de Pescas.
Daquilo que consegui perceber do documento apresentado, este é um “compêndio” de intenções, muitas delas vagas. Acima de tudo, é um documento “muito bonito” e de grande qualidade gráfica, bem como toda a documentação de suporte. Uma verdadeira obra de marketing!
Infelizmente, como sucedeu com a estratégia que lhe antecedeu, torna-se difícil a nós, vulgares cidadãos, perceber os objetivos a que se propõe. Isso de se objetivar crescer “x%” sobre algo que não está contabilizado – ou, no mínimo, não é do conhecimento público...
Frases bonitas e boas intenções não chegam. Temo que os únicos que irão sentir alguns efeitos serão os profissionais marítimos, em geral, e, provavelmente, de forma mais profunda, os do setor primário, os pescadores.
O costume!
Para quem estiver interessado em leitura de cabeceira, basta descarregar os documentos, clicando aqui.
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