26 de junho de 2018

Gás natural não garante tecto de emissões 2020

A criação de infraestrutura de GNL para transporte na Europa custará US $ 22.000 milhões e uma redução de 6% nas emissões de gases do efeito estufa até 2050, por comparação com a substituição por diesel, segundo um novo estudo da Transport & Environment (T & E). Até hoje, a Europa já gastou meio milhar de milhões de dólares em infra-estrutura para GNL.
Essas economias de emissões, provavelmente, poderão vir a ser anuladas pelo crescimento do comércio marítimo, pelo aumento massivo das emissões de metano. Ou seja, o metano que se liberta – o GNL não queimado escapa através dos gases de escape do navio para a atmosfera – poderá anular qualquer ganho na redução de emissões.
A Directiva de Infraestruturas de Combustíveis Alternativos da UE de 2014 exige que os Estados-Membros construam infraestruturas de GNL em todos os portos europeus. Isso tornará a descarbonização da navegação ainda mais desafiante, diz o estudo.
Também, de acordo com o mesmo estudo, esses investimentos em infra-estrutura de GNL exigem um mercado alargado de GNL, embora o sector já tenha em uso tecnologias propulsivas de emissão zero como hidrogénio, amónia (NH3) e eléctrica, pelo que muitos dos activos de GNL, provavelmente, ficarão obsoletos até 2050.
Consulte o estudo completo
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