Vigilantes ambientais britânicos lançaram uma investigação depois de milhares de criaturas do mar mortas foram parar nas praias do nordeste da Inglaterra.
Sharon Bell, uma residente de Marske-by-the-Sea, disse aos media que, durante as últimas semanas, à medida que caminhava pela praia perto de sua casa se foi apercebendo de um "aumento constante de crustáceos moles".
Bell disse que foi à praia na segunda-feira de manhã e ficou chocada ao ver "as algas marinhas que se empilhavam pela altura da cintura, mas estavam completamente cheias com milhares de caranguejos mortos e vivos, de todas as variedades, incluindo lagostas."
Disse, ainda, que visitou a praia novamente na quarta-feira, apercebendo-se de um cheiro "absolutamente terrível", pois as pilhas de caranguejos mortos começavam a "decompor".
A Agência Ambiental do Reino Unido informou que estava a trabalhar com o Centro para o Meio Ambiente, Pesca e Aquicultura e Autoridade de Conservação da Pesca Costeira do Nordeste para investigar a razão de milhares de caranguejos mortos aparecerem ao longo da costa no Estuário de Tees e nas praias vizinhas.
" Foram recolhidas amostras de água, sedimentos, mexilhões e caranguejos" e enviados para análise para "perceber se um incidente de poluição poderia ter contribuído para a morte dos animais", disse o porta-voz da Agência Ambiental à imprensa.
Jacob Young, que representa a cidade costeira de Redcar no Parlamento do Reino Unido, colocou um tweet no domingo, considerando os acontecimentos dos últimos dias "profundamente preocupantes".
"É simplesmente devastador vê-los deitados ali", disse ela. "É triste porque é uma área tão bonita para se viver."
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