Autoridades turcas afirmam que foram sequestrados 15 marítimos e morto um outro por piratas armados que atacaram um navio cargueiro de armador turco na costa oeste da África, estando a envidar todos os esforços na recuperação da tripulação cativa.
O M / V Mozart, de bandeira liberiana, navegava de Lagos (Nigéria), para a Cidade do Cabo, na África do Sul, quando foi atacado na manhã de sábado, a 100 milhas náuticas (185 quilómetros) a noroeste de São Tomé e Príncipe.
A Diretoria Marítima da Turquia disse que a tripulação se refugiou, inicialmente, numa área segura (cidadela), mas os piratas, após seis horas, forçaram a entrada com recurso a explosivos. Durante a luta, um membro da tripulação morreu a bordo – o engenheiro maquinista Farman Ismayilov, do Azerbaijão, o único tripulante não turco embarcado.
Depois de sequestrar a maior parte da tripulação, os piratas deixaram o navio no Golfo da Guiné com três marinheiros a bordo, disse a agência de notícias estatal Anadolu. De acordo com relatos, os piratas desativaram a maioria dos sistemas do navio, deixando apenas o sistema de navegação para a restante tripulação conseguir manobrar o navio para porto.
O Golfo da Guiné, ao largo das costas da Nigéria, Guiné, Togo, Benin e Camarões, é o mar mais perigoso do mundo para a pirataria, segundo o Bureau Marítimo Internacional.
A consultoria de segurança marítima Dryad Global descreveu o ataque como "um incidente excecional pela sua gravidade e distância da costa." No ano passado, as abordagens nas águas da África Ocidental subiram de 13 em 2019 para 18, acrescentou a empresa com sede em Londres.
Mevlut Cavusoglu, ministro das Relações Exteriores da Turquia, disse que conversou com o único oficial deixado no Mozart, Furkan Yaren, e que o moral e a condição física dos marinheiros a bordo estavam bem.
O próprio presidente turco Recep Tayyip Erdogan falou duas vezes com Yaren e ordenou que se procedesse a uma rápida recuperação da tripulação sequestrada.
Sem comentários:
Enviar um comentário