Piratas do Golfo da Guiné atacaram o navio porta-contentores Maersk Cardiff duas vezes durante a noite, informou o portal do Maritime Bulletin esta quinta-feira.
O primeiro ataque teria ocorrido a sudoeste da cidade nigeriana de Port Harcourt às 20:00 GMT na quarta-feira, disse o portal.
Acredita-se que os piratas tenham lançado um segundo ataque, tendo, provavelmente, abordado o navio, quatro horas depois.
A partir das 02:30 GMT da manhã de quinta-feira, o navio Maersk Cardiff ficou à deriva perto do local do ataque, com um barco de proteção ao seu lado, disse o portal.
De acordo com o International Maritime Bureau, foram relatados, em todo o mundo e durante 2020, 195 incidentes de pirataria e assaltos à mão armada, o que representa um aumento de 20 por cento em relação ao ano anterior. O aumento foi exponenciado por uma onda de ataques no Golfo da Guiné.
Entretanto, o IMB Piracy Reporting Center publicou o seu relatório referente ao ano de 2020
Em todo o mundo, o IMB Piracy Reporting Center registou 195 incidentes de pirataria e assalto à mão armada contra navios em 2020, um aumento de mais de 20% em relação aos 162 incidentes registrados um ano antes. Os incidentes incluíram três sequestros de embarcações, 11 disparos contra eles, 20 tentativas de ataque e 161 embarques.
O IMB disse que o aumento pode ser atribuído ao aumento da pirataria e dos assaltos à mão armada registados no Golfo da Guiné, bem como ao aumento da atividade de assaltos à mão armada no Estreito de Singapura. Nenhum incidente foi registado na costa da Somália.
Em 2020, o Golfo da Guiné foi responsável por mais de 95% dos 135 tripulantes sequestrados dos seus navios ao longo do ano. Foi registado um recorde de 130 de tripulantes sequestrados em 22 incidentes diferentes. Desde 2019, o Golfo da Guiné experimentou um aumento sem precedentes no número de sequestros de várias tripulações. Apenas no último trimestre de 2019, o Golfo da Guiné registou 39 tripulantes sequestrados em dois incidentes distintos, segundo o IMB.
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