15 de setembro de 2018

ONU Sec. Geral: Mudança climática perto do "ponto sem retorno"

O mundo corre o risco de ultrapassar o ponto sem retorno sobre as mudanças climáticas. Isso teria consequências desastrosas para as pessoas em todo o planeta e para os sistemas naturais que as sustentam, advertiu o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, na segunda-feira.

O compromisso feito pelos líderes mundiais no Acordo de Paris há três anos para impedir que a temperatura subisse até 2 graus Celsius e trabalhar para manter o aumento o mais próximo possível de 1,5 grau Celsius.
Guterres disse, ainda, não ser verdade que combater a mudança climática seja caro e possa prejudicar o crescimento económico. No momento, destacou os enormes custos económicos das consequências das alterações climáticas e apontou as imensas oportunidades que se nos apresentam pela correcção climática.
Especificamente, observou que a correcção climática e o progresso socioeconómico se apoiam mutuamente, com ganhos de 26 triliões de dólares previstos até 2030, em comparação com o procedimento económico actual.
Na verdade, o abastecimento de água e saneamento amigos do ambiente poderão salvar as vidas de mais de 360 ​​mil bebés a cada ano, o ar limpo tem vastos benefícios para a saúde pública e na China e nos Estados Unidos, os novos empregos resultantes das energias renováveis superam os criados no sector de petróleo e gás.
Continuando, o Secretário-Geral das Nações Unidas mencionou que as nações mais ricas do mundo são as mais responsáveis ​​pela crise climática, embora os efeitos sejam primeiro sentidos (e pior) pelas nações mais pobres e mais vulneráveis.
Finalmente, Guterres anunciou que em setembro de 2019, irá convocar uma Cimeira do Clima para levar a acção climática ao topo da agenda internacional.
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