O
mundo corre o risco de ultrapassar o ponto sem retorno sobre as mudanças
climáticas. Isso teria consequências desastrosas para as pessoas em todo o
planeta e para os sistemas naturais que as sustentam, advertiu o
secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, na segunda-feira.
O
compromisso feito pelos líderes mundiais no Acordo de Paris há três anos para
impedir que a temperatura subisse até 2 graus Celsius e trabalhar para manter o
aumento o mais próximo possível de 1,5 grau Celsius.
Guterres
disse, ainda, não ser verdade que combater a mudança climática seja caro e possa
prejudicar o crescimento económico. No momento, destacou os enormes custos económicos
das consequências das alterações climáticas e apontou as imensas oportunidades que
se nos apresentam pela correcção climática.
Especificamente,
observou que a correcção climática e o progresso socioeconómico se apoiam
mutuamente, com ganhos de 26 triliões de dólares previstos até 2030, em
comparação com o procedimento económico actual.
Na
verdade, o abastecimento de água e saneamento amigos do ambiente poderão salvar
as vidas de mais de 360 mil bebés a cada ano, o ar limpo tem vastos
benefícios para a saúde pública e na China e nos Estados Unidos, os novos
empregos resultantes das energias renováveis superam os criados no sector de
petróleo e gás.
Continuando,
o Secretário-Geral das Nações Unidas mencionou que as nações mais ricas do
mundo são as mais responsáveis pela crise climática, embora os efeitos sejam primeiro
sentidos (e pior) pelas nações mais pobres e mais vulneráveis.
Finalmente, Guterres anunciou que em setembro de 2019, irá convocar uma Cimeira
do Clima para levar a acção climática ao topo da agenda internacional.Fonte
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