A frota inactiva de navios de
transporte de contentores atingiu um máximo histórico de 11,7% da frota global, em
termos de capacidade no final de maio, de acordo com a analista Alphaliner.
A frota ociosa de navios
porta-contentores atingiu os 2,72 milhões de TEU em 25 de maio, ou seja, 11,7%
da capacidade, devido a uma combinação de viagens suprimidas para mitigar o
impacto da menor procura por causa da pandemia do Covid-19 e de navios fora de
serviço para reequipar com depuradores do gás de escape.
Actualmente, da frota
parada, 64 navios, a que correspondem a 571.858 TEU, estão a ser
recondicionados com depurador de gases, o que significa que a parte da frota
que está ao serviço ultrapassa a marca de 2m TEU de capacidade.
De acordo com o boletim
semanal da Alphaliner, as duas maiores linhas de contentores do mundo – Maersk e
MSC – são responsáveis pela maior parte da frota ociosa, com um total
combinado de 845.000 TEU fora de serviço. No entanto, mais da metade dessa capacidade
está relacionada com navios submetidos a retrofits
de depuração de gases.
A Alphaliner disse que antevê
que a frota inactiva atinja o pico em breve, já que os bloqueios começam a
diminuir em muitos países e a procura iniciou recuperação. "Há sinais
encorajadores de que as transportadoras sobreestimaram o nível de contracção da
procura em maio, e a escassez de capacidade em certas rotas já começaram a
aumentar as taxas de frete spot."
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