31 de outubro de 2018

Incêndio no porto de Barcelona depois de ferry bater em guindaste (Vídeo)


Os bombeiros foram chamados para combater um grave incêndio que irrompeu no porto de Barcelona depois que um ferry operado pela empresa italiana Grandi Navi Veloci (GNV) colidir com um pórtico de contentores. O guindaste, com o impacto, caiu sobre quatro contentores próximos, causando um grande incêndio. O fogo foi grande o suficiente para ser visível de vários quilómetros.
Os principais terminais do porto estão fechados enquanto as autoridades estão a trabalhar para controlar o incêndio. Até agora, não há notícia de feridos ou vítimas.
O Excellent transportava 414 pessoas, a maioria motoristas, provinha de Génova, faria Escala em Barcelona e tinha como destino Tânger e no momento experimentou condições meteorológicas muito difíceis, com fortes ventos e chuva. A região tem enfrentado condições climáticas severas nos últimos dias.
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30 de outubro de 2018

640.000 Toneladas anuais de equipamento de pesca "fantasma"

A Iniciativa Global Ghost Gear é dedicada a combater o problema das artes de pesca fantasma em todo o mundo. O equipamento fantasma é abandonado, perdido e descartado – redes de pesca, linhas e armadilhas – podem persistir no ambiente até 600 anos.
A GGGI, entretanto, anunciou uma série de compromissos para combater este problema, destacando-se:
·         O GGGI apoiará, até 2025, 30 projectos dedicados à recolha de equipamentos fantasma, em 15 países onde o problema é mais premente;
·         O GGGI compromete-se a duplicar o compromisso financeiro dos seus membros, apoiando organizações e governos até US $ 2 milhões em 2019, assegurando o efectivo redimensionamento dos projectos destinados a abordar e prevenir o problema de equipamentos fantasmas, especialmente em países em desenvolvimento;
·         O GGGI trabalhará, ainda, com os três sistemas de certificação líderes de mercado, os 13 países signatários do GGGI e a FAO (da ONU) para implementar a gestão das melhores práticas de equipamentos de pesca até 2021, incluindo a adopção das recentemente adoptadas Directrizes da FAO para Marcação de Equipamento de Pesca. No geral, o GGGI pretende estabelecer linhas de base e contribuir para alcançar uma redução líquida anual de equipamentos fantasma nos oceanos até 2030.
Estima-se que 5 a 30% do declínio de algumas espécies de peixes pode ser atribuído a "equipamento fantasma". Quando perdido, esse equipamento pode causar sofrimento aos animais marinhos que nele podem ficar presos.
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(vídeo) Navio da Celebrity partiu amarração e embateu num outro

O mau tempo que assolou o norte de Itália nas últimas horas deixou um rasto de destruição no país. A região de Génova é uma das mais afectadas pela tormenta, que fustigou as zonas costeiras.
Um dos incidentes mais graves sucedeu no porto de La Spezia, quando  o Celebrity Constellation, da empresa de navegação Celebrity Cruises, que estava atracado no porto, partiu a amarração, em consequência dos fortes ventos e chuva diluviana, tendo ficado à deriva. Três rebocadores, que vieram rapidamente em seu socorro, conseguiram recolocar o navio ao cais, impedindo que provocasse estragos maiores no “Costa Mágica”, que também estava atracado no porto.
Também foram identificados avultados estragos no terminal de contentores, onde várias pilhas foram derrubadas pelo vento. Devido ao temporal, muitos navios alteraram as suas rotas para outros portos menos afectados.
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Golfo da Guiné: uma tripulação libertada e outra sequestrada

Os 12 tripulantes do cargueiro suíço 'Glarus', que foram sequestrados no mar da Nigéria em meados de Setembro, foram libertados a 26 de Outubro, segundo dados fornecidos pelas autoridades suíças.
A embarcação transportava trigo de Lagos para Port Harcourt, quando os piratas embarcaram a 22 de Setembro, cerca de 45 milhas náuticas a sudoeste da ilha de Bonny e sequestraram 12 dos 19 tripulantes.
Os doze foram agora libertados, depois da operadora do navio ter negociado com os piratas, e repatriados para a Suíça onde serão entrevistados e irão receber apoio psicológico, informou o Ministério Público de Basileia. Eram naturais das Filipinas, Eslovénia, Ucrânia, Roménia, Croácia e Bósnia.
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 Entretanto, foram sequestrados 11 tripulantes de um outro navio nas mesmas águas.
Os piratas embarcaram, a 28 de Outubro, num porta-contentores, sequestrando 11 tripulantes, dos quais oito polacos. A nacionalidade dos três outros tripulantes raptados não é conhecida. O navio porta-contentores 'MV Pomerania Sky' navegava para o porto nigeriano de Onne.
De acordo com a empresa operadora do navio, os piratas levaram 11 membros da tripulação, deixando outros nove a bordo e que se encontram bem de saúde. A Nigéria já iniciou uma investigação e lançou uma missão de busca e resgate para encontrar a tripulação em falta.
No último relatório do IMB sobre incidentes de pirataria, houve 156 incidentes nos primeiros nove meses de 2018.
O Golfo da Guiné é responsável por 57 dos 156 incidentes relatados. A maioria destes incidentes foi relatada na Nigéria e águas adjacentes (41) tendo, ainda, havido um aumento considerável no número de navios abordados no ancoradouro de Takoradi, no Gana.
Além disso, 37 dos 39 sequestros de tripulação para resgate em todo o mundo ocorreram na região do Golfo da Guiné, em sete incidentes separados. Sequestro por resgate é uma área chave de preocupação nas águas nigerianas. Um total de 35 marítimos foram sequestrados para resgate no Golfo da Guiné no primeiro semestre de 2018, de acordo com um documento emitido pela empresa de segurança EOS Risk Group.

Custos operacionais dos navios vão crescer

O corrector e consultor de navegação Moore Stephens diz que os custos operacionais totais dos navios deverão aumentar 2,7% em 2018 e 3,1% em 2019.
As respostas à mais recente Pesquisa Anual dos Futuros Custos Operacionais da empresa revelaram que a docagem a seco é a categoria de custo que provavelmente aumentará mais significativamente entre 2018 e 2019, acompanhada pelas reparações e manutenção. O custo da docagem a seco deverá aumentar em 2,1% em 2018 e em 2,3% em 2019, enquanto os custos com reparações e manutenção deverão aumentar 2,0% em 2018 e 2,3% em 2019.
A pesquisa também revelou que a despesa com os salários da tripulação deve aumentar 1,3% em 2018 e 1,9% em 2019. Outra parcela a ser afectada inclui o custo do seguro de casco e maquinaria, esperado aumentar 1,3 por cento e 1,6 por cento em 2018 e 2019, respectivamente, enquanto para o seguro de protecção e indemnização projectam aumentos de 1,2 por cento e 1,4 por cento, respectivamente.
Os aumentos previstos de custos globais serão mais elevados no sector offshore, com uma média de 4,1% e 4,2%, respectivamente, para 2018 e 2019. Em contraste, os aumentos de custos previstos no sector de graneleiros serão de 1,8% e 2,6% nos anos correspondentes.
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26 de outubro de 2018

Porta-contentores CLS Virgínia ruma à Roménia


Depois de quase três semanas ancorado ao largo da Córsega, o navio cipriota de contentores CLS Virginia, que foi abalroado pelo ferry Ulysse, de bandeira tunisina, foi finalmente autorizado a navegar.
O navio está a navegar em direcção ao porto de Constanta, na Roménia, fazendo fé nas informações mais recentes da Guarda Costeira italiana. Como se pode ver no vídeo, o navio desloca-se pelos seus meios, a uma velocidade de 10 nós, apesar do enorme rombo no seu costado. A deslocação do navio está a ser monitorizada por equipas de vigilância aérea da Guarda Costeira italiana.
O navio recebeu autorização para seguir em direcção à Roménia depois que os tanques de combustível atingidos foram esvaziados como medida de precaução destinada a evitar mais derrames de combustível para o ambiente marinho. A CLS Virgínia seguirá uma rota a oeste da Sardenha, a uma distância segura da costa italiana, conforme solicitado pelo Ministério do Meio Ambiente italiano. A viagem deve durar cerca de 10 dias.
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24 de outubro de 2018

Navio naufragado intacto mais antigo do mundo descoberto no Mar Negro

Arqueólogos descobriram o que acreditam ser o mais antigo naufrágio intacto do mundo, no fundo do Mar Negro, onde parece ter permanecido inalterado por mais de 2.400 anos.
O navio de 23 metros, considerado grego antigo, foi descoberto com o mastro, lemes e bancos de remo no lugar a pouco mais de um quilómetro abaixo da superfície. A falta de oxigénio nessa profundidade preservou-o, disseram os pesquisadores.
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22 de outubro de 2018

Portugueses não podem navegar entre o rio Caia e a ribeira de Cuncos

A lei não é de hoje. Em Janeiro de 2010, o Boletim Oficial do Estado (BOE) espanhol passou a proibir a navegação de barcos portugueses na parte da albufeira do Alqueva que as autoridades do país vizinho consideram parte integrante do reino de Espanha. A partir de então, as embarcações apanhadas a navegar, na área interditada, arriscam-se a ser sancionados com avultadas multas. A decisão conta com a oposição das autoridades portuguesas mas os espanhóis não recuam. As queixas acumulam-se
Os elementos das forças policiais espanholas alegaram aos proprietários dos barcos que já foram sancionados estar a cumprir ordens da entidade que gere a bacia do rio ibérico em território espanhol, a Confederação Hidrográfica do Guadiana (CHG). E esclarecem que a infracção à Lei da Água espanhola pode ser punida com uma multa que pode chegar aos 6 mil euros.
Humberto Nixon, empresário que explora circuitos de navegação em Alqueva, diz que as exigências das autoridades da região autónoma da Extremadura mantêm-se, decorridos que estão oito anos da sua aplicação.
“Portugal fez uma albufeira enorme e temos de pagar para navegar no seu interior e ainda por cima num sítio onde a linha de fronteira não está definida”, critica Pedro Salema, presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA). Um espanhol pode navegar pela albufeira do Alqueva a bordo de um barco com matrícula, seguro e carta de marinheiro do seu país, sem qualquer problema ou encargo, enquanto um português está impedido de acostar num cais espanhol se não proceder a um registo prévio da matrícula do seu barco, para além de ser forçado a pagar uma taxa.
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Segundo estudo, 90% do sal de mesa contem microplásticos

Um novo estudo examinou o sal de mesa vendido em todo o mundo e descobriu microplásticos em 90% dele. Nomeadamente, das 39 marcas de sal testadas, 36 incluíam microplásticos.
Pesquisadores da Coreia do Sul e do Greenpeace East Asia conduziram o estudo, publicado na revista Environmental Science & Technology, usando estudos anteriores de sal, para examinar a disseminação de microplásticos no sal de mesa e como eles se correlacionam com a poluição por plástico encontrado no ambiente.
Descobriram que a ingestão humana de microplásticos através de produtos marinhos está fortemente relacionada com os descartes em determinadas regiões, disse Seung-Kyu Kim, professor de ciências marinhas da Universidade Nacional de Incheon, na Coréia do Sul.
Foram, especificamente, analisadas amostras de sal de 21 países da Europa, América do Norte e do Sul, África e Ásia e apenas em três delas não foram encontrados microplásticos - são elas de Taiwan, China e França.
Os microplásticos variavam muito entre as diferentes marcas, mas as marcas asiáticas apresentavam valores especialmente altos. De facto, o valor mais elevado foi encontrado na Indonésia.
A Ásia é considerada a pior região de poluição por plástico no mundo.
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19 de outubro de 2018

Trump procura adiar a data de implementação do limite de enxofre

O presidente Donald Trump está, aparentemente, a procurar demorar a entrada em vigor do limite de emissões de enxofre imposto pela OMI, por acreditar que a data de entrada em vigor global possa provocar um aumento nos preços do petróleo durante um ciclo eleitoral.
O Wall Street Journal informou que o governo Trump está a tentar atrasar a entrada em vigor da decisão da OMI por temer que os preços do petróleo possam subir acima de US $ 100/barril em ano de eleição presidencial.
Um porta-voz salientou que a Casa Branca não pretende retirar-se do acordo, antes atrasar a sua entrada em vigor. Num email ao The Wall Street Journal, a Casa Branca esclareceu: "O governo quer garantir que a OMI 2020 ocorra de uma maneira que não seja prejudicial aos consumidores e à economia global".
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Fuelóleo invade praias da Riviera Francesa

As praias da Riviera Francesa foram fechadas depois que resíduos oleosos chegaram à costa francesa ontem, 18 de Outubro.
Algumas das espectaculares praias da Riviera Francesa foram fechadas enquanto voluntários com pás e sacos tentam livrar o litoral de um resíduo oleoso espesso.
O derrame de óleo decorre do acidente em que dois navios colidiram na costa da Córsega no início de Outubro. Terão sido derramadas cerca de 250 toneladas de combustível de bancas.
A operação de limpeza está a decorrer nas praias do popular ponto turístico de Saint-Tropez e nas proximidades de Ramatuelle. Cerca de cem pessoas, incluindo membros da protecção civil, bombeiros e outros voluntários, estão a trabalhar na praia de Pampelonne e em prevenção para Sainte-Maxime e Saint-Tropez.
Autoridades de Saint-Tropez disseram que são 10 quilómetros de extensão de costa afectados pelo derrame.
A colisão ocorreu em 8 de Outubro, quando um navio tunisino abalroou um navio porta-contentores cipriota que se encontrava fundeado.
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18 de outubro de 2018

A MSC Cruzeiros entra no segmento de Ultra-Luxo

O primeiro navio desta nova geração altamente inovadora de navios entrará em serviço na primavera de 2023
A MSC Cruzeiros e a Fincantieri anunciaram hoje a assinatura de um memorando de acordo (MOA) para a construção de quatro navios de cruzeiros de ultra luxo por um valor total superior a 2 mil milhões de euros.
Os navios, o primeiro dos quais será entregue na primavera de 2023, terão tonelagem bruta de aproximadamente. 64.000 TAB, possuindo 500 cabines. Os três navios restantes entrarão em serviço à cadência de um por ano nos três anos seguintes.
Os navios incluirão, entre outros, a melhor e mais recente tecnologia ambiental e outras soluções marítimas de ponta para a navegação no alto-mar. Apresentarão, também, um design altamente inovador, além de apresentar opções inovadoras para o conforto e relaxamento dos hóspedes.
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15 de outubro de 2018

Um morto e três desaparecidos em naufrágio de barco de pesca

O alerta foi dado às 09h00 da manhã desta segunda-feira quando a radiobaliza do barco Mestre Silva, da Póvoa de Varzim, emitiu sinal. Há um morto confirmado, um resgatado com vida e três desaparecidos.
Ao que foi possível apurar junto de fonte envolvida no socorro, um tripulante que terá sido salvo, recolhido pelo helicóptero baseado na base aérea de Maceda, Ovar, e foi transportado pelos Bombeiros Voluntários de Ovar para o Hospital de Santa Maria da Feira.
Tudo indica que será o mestre da embarcação, Rafael Marafonda de 54 anos e que foi recolhido junto dos destroços da embarcação, a 10 milhas da costa de Esmoriz.
No resgate estão vários meios aéreos e embarcações do Instituto de Socorros a Náufragos.
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A ClassNK actualiza o Portal MRV para incluir o DCS da IMO

A Sociedade Classificadora A ClassNK lançou o 'Portal ClassNK MRV (IMO DCS)', um serviço de software para a emissão de relatórios, monitorização e verificação de emissões de CO2, de acordo com os regulamentos do IMO DCS (Sistema de Recolha de Dados IMO), que irão entrar em vigor em 2019.
Os novos regulamentos da DCS da IMO exigem que todos os navios que operam globalmente, com mais de 5.000 toneladas brutas, recolham dados relativos ao consumo de combustível e criem um relatório anual de dados de consumo de combustível para serem submetidos à verificação ou à sua administração de bandeira.
Os navios terão de apresentar os dados recolhidos no prazo de três meses após o final de cada ano civil (ou seja, antes de 31 de Março de 2020, para o ano civil de 2019).
O 'Portal MRV ClassNK' foi lançado em 2017 para facilitar o cumprimento dos regulamentos de monitorização, reporte e verificação (EU MRV) da UE e foi agora actualizado para apoiar o DCS da IMO.
O software consiste em funções de difusão de dados a bordo, um sistema de gestão de dados em terra e também uma função para enviar um relatório anual de consumo de combustível.
Além disso, o ClassNK diz que o software é capaz de se ligar de forma eficiente com programas de terceiros ou software de registo interno, sem qualquer tarefa adicional integrada, permitindo que os utilizadores enviem relatórios de dados para o ClassNK através do sistema.
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Gelo do Mar Árctico ficou mais fino e mais jovem

Foi um ano dramático para o gelo marinho do Árctico. O início da temporada de derretimento foi tardio, mas no final de agosto a extensão do gelo havia encolhido para 4,10 milhões de quilómetros quadrados, imediatamente a seguir ao recorde anterior, estabelecido em Setembro de 2007 no final da estação de degelo.
A tendência de longo prazo na extensão mínima do gelo de setembro (verão) é agora de -13% por década. Todos os seis menores valores médios de gelo no registo de satélite ocorreram nos últimos seis anos, o que torna evidente a tendência de décadas no aquecimento do Árctico.
Mas a área de superfície não é a única qualidade do gelo que está a mudar. Os padrões de circulação eólica e oceânica, em conjunção com um clima mais quente, estão a reduzir a quantidade de gelo acumulado ao longo do tempo, transformando o gelo remanescente numa versão mais jovem e mais fina que o anterior.
Em contraste com o gelo de vários anos, o gelo do primeiro ano – gelo formado apenas desde a última estação de degelo – é mais fino, mais salgado e muito mais propenso a derreter. Desde o final dos anos 80, esse gelo jovem e propenso a derreter passou a dominar o bloco de gelo do mar Árctico. O gelo com mais de nove anos de idade persiste apenas como uma faixa que serpenteia ao longo das ilhas do Árctico canadiano e no norte da Groenlândia.
O teor e a dureza do sal desempenham um papel fundamental na resistência do gelo de vários anos ao derretimento, mas a principal característica que permite que o gelo sobreviva à estação de degelo é a sua espessura. Desta forma, a perda de gelo de vários anos traduz-se numa perda global do volume de gelo do mar Árctico.
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Sete feridos, três críticos, em incêndio de petroleiro em Gadani

Sete trabalhadores sofreram graves queimaduras depois que um navio em desmantelamento se incendiar no estaleiro de sucata de Gadani, no Paquistão, no domingo. Três dos homens feridos são considerados em situação crítica.
Segundo a mídia local, o incidente ocorreu durante o corte de aço no interior do petroleiro. Os feridos foram levados para Karachi para tratamento médico e estando a decorrer uma operação de combate ao incêndio.
A poluição e o desmantelamento perigoso têm sido uma área chave de preocupação para a indústria paquistanesa de reciclagem de navios, sem medidas adequadas para a prevenção da poluição, sendo ignorados de forma flagrante os direitos à saúde e segurança dos trabalhadores, de acordo com a plataforma Shipbreaking NGO.
Este estaleiro tem um currículo deveras constrangedor de sucessivos acidentes com mortos e feridos, sendo que o mais grave ocorreu com a explosão do petroleiro Aces em 1 de Novembro de 2016, que ceifou a vida de 31 trabalhadores e ferimentos graves em pelo menos outros 58. No início de 2017, cinco trabalhadores perderam a vida numa outra explosão de um petroleiro no mesmo estaleiro.
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12 de outubro de 2018

Ro-Ro Ulysse separado do CSL Virginia

Os navios foram desacoplados na noite de 11 de Outubro por volta de 2130 LT, tendo ambos permanecido no local, mantendo-se CSL VIRGINIA fundeado. Às 06:00 UTC 12 de Outubro, o ULYSSE parecia estar sob reboque para França ou Itália. O comunicado das autoridades não informou qualquer detalhe sobre a operação e os danos causados aos navios, mencionando, apenas, que a operação de separação fora extremamente complicada e difícil. As fotos dão uma ideia aproximada dos danos sofridos pelo ferry.
Entretanto foi revisto o valor total do derrame de combustível, não se confirmando o valor inicial de 600 toneladas (amplamente noticiado pelos media), que se situa em cerca de 130 toneladas de óleo, estando afastada a hipótese de “catástrofe ecológica”.
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Moody's elogia os esforços dos bancos alemães em diminuir o risco

Os bancos alemães receberam boas notações da agência de classificação Moody's pelas suas reestruturações de portefólio nos últimos anos.
De acordo com seu último relatório sobre os emprestadores alemães de dinheiro para navios divulgado em 11 de Outubro, a exposição absoluta dos bancos alemães aos clientes e projectos de navios caiu para EUR39 mil milhões (USD45 mm) no final de Junho deste ano, dos anteriores EUR81 mil milhões, em 2015.
Mais importante, a exposição agregada em relação ao capital principal combinado de nível 1 foi reduzida de 100% (em 2015) para cerca de 60% no final de 2017, informa a Moody's.
Alguns bancos continuam a estar sobrecarregados pelos riscos referentes a navios, como o DVB Bank de Frankfurt e o Norddeutsche Landesbank (Nord LB), de Hanôver, que mantêm carteiras, preocupantemente, altas, com taxas de alavancagem de 9,8 e de 1,9 vezes do seu capital de nível 1, respectivamente, segundo a agência.
O Nord LB está a estudar as opções para um aumento de capital com a ajuda de investidores privados, enquanto o DVB Bank colocou parte do seu portefólio à venda no início deste ano, segundo informou a Reuters na altura.
Novos empréstimos para compra de navios, na Alemanha, têm sido marginais desde a primavera, o mesmo sucedendo por parte de outros bancos europeus. Estima-se que o volume total de empréstimos a navios por bancos europeus tenha caído de 300 mil milhões de euros em 2012 para apenas 200 mil milhões de euros no final de 2017, embora a frota mundial tenha crescido cerca de 11% no mesmo período. Enquanto isso, o apetite pelo financiamento de navios mudou para o leste, com bancos e empresas de leasing asiáticas a entrar no vazio deixado pelas empresas europeias.
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10 de outubro de 2018

Comandante americano em julgamento por excesso de emissões

Um tribunal francês processou o capitão do navio de cruzeiro "Azura", operado pela P & O Cruises, por violar o limite de enxofre no combustível, durante a escala do navio em Marselha, a 29 de Março. Se for considerado culpado, o capitão pode ser condenado até um ano de prisão e multa de até € 200.000.
O navio, supostamente, não terá cumprido a lei europeia contra a poluição do ar por navios, usando óleo combustível pesado contendo 1,68% de enxofre, o que excede o limite máximo permitido de 1,5%, segundo a mídia local.
Conforme informado, quando o navio de cruzeiro chegou ao porto, as autoridades recolheram amostras do combustível. No entanto, quando os resultados revelaram um alto nível de enxofre, o Azura já tinha partido, tendo as autoridades embarcado no navio em La Seyne-sur-Mer, no Var, onde o capitão admitiu ter usado um combustível não conforme.
A poluição do ar é uma área chave de preocupação no porto de Marselha, já que o tráfego de navios de cruzeiro tem verificado um aumento crescente.
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Falha primeira tentativa de separar os navios acidentados

O ferry 'Ulisses', que colidiu com o porta-contentores 'CLS Virginia', tentou manobrar para se separar do outro navio com recurso à sua própria propulsão, com ajuda de dois rebocadores, mas a situação não se alterou, mantendo-se os navios encaixados.
Depois desta primeira tentativa falhada, especialistas nomeados pelos armadores e pelo Prefeito Marítimo estão na área, a estudar outras formas de movimentar os navios.
Entretanto, mantêm-se as acções de controlo de poluição iniciadas no domingo à noite.
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