A companhia de navegação estoniana
Tallink Grupp começou a usar energia de terra para fornecer electricidade a
dois dos seus navios, enquanto atracados no Porto de Estocolmo, na Suécia.
Este desenvolvimento
representa um maior esforço para reduzir o impacto ambiental das embarcações e
para minimizar a poluição do ar nas capitais nórdicas que os navios da
companhia visitam.
O “Silja Symphony” e o “Silja
Serenade”, navios gémeos que operam na rota Helsínquia-Estocolmo, têm vindo a testar
o uso da ligação em terra desde fevereiro deste ano e são os dois primeiros navios
a serem ligados às novas instalações com o objectivo de minimizar o impacto
ambiental da actividade de navios na região do Mar Báltico.
As embarcações de rota
Tallinn-Estocolmo do grupo, o “Baltic Queen” e o “Victoria I” também já foram
equipadas com equipamentos de ligação de energia a terra e começarão a fase de testes
do equipamento em breve, pelo que o uso da energia de terra será gradualmente
implementado assim que estiver disponível.
Os outros navios da empresa
que visitam o Porto de Estocolmo seguirão o exemplo em 2020 e 2021.
O Porto de Estocolmo é, actualmente,
um dos poucos portos na região do Mar Báltico com disponibilidade de conexão de
energia de terra para os navios que visitam o porto. A instalação permite que
os navios usem electricidade de terra por meio de cabos de energia quando estão
no porto. O uso da energia de terra permite que os navios reduzam,
significativamente, o uso dos seus geradores de energia, reduzindo,
significativamente, as emissões enquanto estão no porto.
Apesar de mito "falatório" em Portugal nada foi feito, até hoje. Se calhar seria a altura para diminuir a pegada ambiental dos navios de cruzeiro em Lisboa. Bastava seguir este exemplo, em vez de se "investir" dinheiro e recursos em projectos de duvidoso interesse, tanto económico, como cultural - caso da reconstrução absurda de uma grua de Leixões (a Titã), por quase 2 milhões de euros.
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