3 de agosto de 2018

Gaivotas são problema de saúde pública


O presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto admite que as gaivotas são um problema de saúde pública e sugere à população que deixe de dar alimento àquelas aves.
Henrique Barros, o presidente do ISUP, afirma que “as aves não são infelizes” e que não é necessário dar-lhes comida “à mão”, defendendo que é mesmo preciso que haja uma intervenção junto da população para que o lixo seja colocado nos sítios certos.
"Se as pessoas tivessem cuidado de colocar o lixo nos sítios em que deve ser colocado, e depois os municípios tivessem o cuidado de o recolher convenientemente, e se as pessoas não promovessem a alimentação à mão às gaivotas," era uma forma de controlar o fenómeno, considera o investigador.
Segundo a Sociedade Portuguesa de Estudos das Aves (SPEA), o aumento de ataques de gaivotas no Porto pode explicar-se com o crescente número de restaurantes perto do rio Douro, uma consequência da elevada procura turística naquela área.
Um estudo científico revelou que as gaivotas que habitam no Porto tanto se alimentam de queques e carne na Baixa da cidade, como comem peixe ao longo do rio Douro até Pinhão (Vila Real) e vão à lota de Matosinhos.
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