O
presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto admite que as
gaivotas são um problema de saúde pública e sugere à população que deixe de dar
alimento àquelas aves.
Henrique
Barros, o presidente do ISUP, afirma que “as aves não são infelizes” e que não
é necessário dar-lhes comida “à mão”, defendendo que é mesmo preciso que haja
uma intervenção junto da população para que o lixo seja colocado nos sítios
certos.
"Se
as pessoas tivessem cuidado de colocar o lixo nos sítios em que deve ser
colocado, e depois os municípios tivessem o cuidado de o recolher
convenientemente, e se as pessoas não promovessem a alimentação à mão às
gaivotas," era uma forma de controlar o fenómeno, considera o
investigador.
Segundo
a Sociedade Portuguesa de Estudos das Aves (SPEA), o aumento de ataques de
gaivotas no Porto pode explicar-se com o crescente número de restaurantes perto
do rio Douro, uma consequência da elevada procura turística naquela área.
Um estudo científico revelou que as gaivotas que habitam no Porto tanto
se alimentam de queques e carne na Baixa da cidade, como comem peixe ao longo
do rio Douro até Pinhão (Vila Real) e vão à lota de Matosinhos.Fonte
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