3 de agosto de 2018

Gaivotas são problema de saúde pública


O presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto admite que as gaivotas são um problema de saúde pública e sugere à população que deixe de dar alimento àquelas aves.
Henrique Barros, o presidente do ISUP, afirma que “as aves não são infelizes” e que não é necessário dar-lhes comida “à mão”, defendendo que é mesmo preciso que haja uma intervenção junto da população para que o lixo seja colocado nos sítios certos.
"Se as pessoas tivessem cuidado de colocar o lixo nos sítios em que deve ser colocado, e depois os municípios tivessem o cuidado de o recolher convenientemente, e se as pessoas não promovessem a alimentação à mão às gaivotas," era uma forma de controlar o fenómeno, considera o investigador.
Segundo a Sociedade Portuguesa de Estudos das Aves (SPEA), o aumento de ataques de gaivotas no Porto pode explicar-se com o crescente número de restaurantes perto do rio Douro, uma consequência da elevada procura turística naquela área.
Um estudo científico revelou que as gaivotas que habitam no Porto tanto se alimentam de queques e carne na Baixa da cidade, como comem peixe ao longo do rio Douro até Pinhão (Vila Real) e vão à lota de Matosinhos.
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Aquacultura de salmão no mar de Aveiro ocupa 250 mil metros quadrados


A Seaculture SA avança mesmo com a aquacultura de salmão em mar aberto, para já em fase experimental.
A empresa do grupo Jerónimo Martins (Pingo Doce) requereu um título de utilização privativa do espaço marítimo nacional (TUPEM) para a instalação da unidade.
O projecto, que tem o apoio científico da Universidade de Aveiro (UA), "visa a avaliação do crescimento do salmão atlântico em condições offshore na Costa Oeste de Portugal, a cerca de 11 milhas náuticas a sudoeste de Aveiro".
A área total ocupada pelo projecto, incluindo a área de protecção, chega aos 250 mil metros quadrados.
A Jerónimo Martins perspectiva, se os resultados do projecto piloto forem animadores, conseguir colocar no mercado, dentro de dois anos, salmão “made in Portugal”. O grupo tem já investimentos idênticos na produção de dourada e robalo em aquacultura.
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Número recorde de petroleiros vendidos para sucata não visto há décadas


Os proprietários de petroleiros “desistiram”. Enquanto o surto de demolição reflecte as piores taxas de fretamento para os proprietários em décadas, o desmantelamento muitas vezes ajuda a preparar o terreno para as recuperações do mercado.
O número de petroleiros demolidos no primeiro semestre de 2018 subiu para 110, mais do que em qualquer ano completo desde 2013, segundo dados da Clarkson.
Um corte na produção das cargas da Opep que dura há 19 meses e regulamentações ambientais que obrigam a reequipamentos que não são economicamente viáveis, exigiram que os proprietários purgassem a frota dos supertanques ao ritmo mais rápido desde os anos 80, de acordo com a Global Marketing Systems Inc., uma das maiores compradoras do mundo de navios obsoletos para sucata.
Resta esperar pelo restabelecimento dos níveis de procura.
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A Royal Caribbean concluiu a aquisição da Silversea Cruises


A Silversea Cruises, pioneira e líder em cruzeiros de ultra luxo e expedições, uniu-se oficialmente ao grupo empresarial Royal Caribbean Cruises Ltd.
As empresas anunciaram hoje que fecharam a aquisição da RCL de uma participação de dois terços na Silversea depois de receber aprovação final dos reguladores. O investimento une dois dos principais players do sector de cruzeiros e preenche o portfólio de marcas de cruzeiros da RCL em todos os principais segmentos do mercado.
Os reguladores deram luz verde à compra pela Royal Caribbean de uma participação accionista de 66,7% na Silversea Cruises, com base em num valor de aproximadamente US $ 2 mil milhões. Manfredi Lefebvre d'Ovidio permanecerá como presidente executivo da Silversea e manterá uma participação bolsista de 33,3% na empresa. 
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Focas arriscam a vida para fugirem dos turistas (vídeo)


Uma colónia de focas foi filmada a fugir, desesperadamente, da borda de um penhasco depois de ter sido assustada por turistas. Alguns dos animais em pânico caem de cabeça nas rochas enquanto tentam chegar ao mar.
Capturado pela St Mary’s Sealwatch, o vídeo mostra vários animais assustados a atirarem-se ao mar, lançando-se sobre as rochas abaixo em Whitley Bay, em North Tyneside.
O vídeo revela as consequências alarmantes que as perturbações causadas pela actividade humana podem ter nas focas que descansam ao sol de verão.
Uma porta-voz do St Mary’s Sealwatch, dedicada à conservação da vida selvagem da reserva, emitiu um alerta para os danos que os humanos podem provocar sobre os mamíferos marinhos.
Ela disse: "Isso é o que acontece quando eles estão em pânico, é assim que eles reagem, quando as pessoas tentam aproximar-se deles. A reacção normal de uma foca é sentir-se ameaçada e fugir para a água, onde tem velocidade e se sentem à vontade para fugir."
Ela acrescentou que o maior risco dessas quedas para os animais é que eles podem partir ou danificar as suas nadadeiras, deixando-as incapazes de nadar ou caçar adequadamente.
Acrescentou, ainda: "É óptimo que as pessoas possam ver as focas e outros animais selvagens, mas se isso não for feito de forma a respeitá-los, isso poderá afastá-los ou prejudicá-los".
Fonte com vídeo