Depois de, misteriosamente, ter
dado à costa petróleo por cerca de 2.100 quilómetros, durante dois meses, as
autoridades brasileiras, finalmente, identificaram um suspeito: um navio de
bandeira grega pertencente à Delta Tankers Ltd.
O navio-tanque apontado como
fonte do maior derrame da história do país é o Suezmax BOUBOULINA, pertencente
à grega DELTA. A investigação da
Polícia e das Autoridades Marítimas brasileiras desaguou no BOUBOULINA como o principal
suspeito do derrame de óleo. Segundo a investigação, que envolveu imagens de
satélite, o derrame ocorreu de 28 a 29 de julho. Em 15 de julho, o navio-tanque
chegou à Venezuela e deixou o país três dias depois, com destino a Singapura.
Não há registos do AIS entre o final de maio e o início de outubro, só tendo de
novo reaparecido no dia 8 de outubro em Durban. Daí navegou para a Nigéria, onde
permanece desde 20 de outubro.
Este derrame catastrófico de petróleo no nordeste do Brasil afectou as
águas jurisdicionais brasileiras e mais de 2.250 km de costa no nordeste do
Brasil. O derrame foi relatado pela primeira vez em 30 de agosto. Até ao final
de outubro de 2019, mais de 1.000 toneladas haviam sido limpas, tendo contaminado
praias e costa de todos os nove estados da região nordeste do Brasil.Vídeo & Fonte
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