A introdução de porta-contentores
cada vez maiores é um tema muito discutido nos círculos académicos e
empresariais. O maior tamanho de porta-contentores evoluiu de cerca de 5.500
TEU em 1995 para mais de 23.000 TEU em 2019. A lógica económica para novos
aumentos de escala no tamanho dos navios depende, em grande parte, das
condições actuais e futuras do mercado de transporte marítimo de contentores, a
capacidade adaptativa de portos e terminais (tanto económica como tecnologica)
e, actualmente, em requisitos e considerações ambientais.
De acordo com a publicação de
Theo Notteboom, membro da PortEconomics, em conjunto com Jiawei Ge, Mo Zhu, Mei
Sha, Xuefeng Wang (Universidade Marítima
de Xangai), e Wenming Shi (Universidade de Tasmânia) sobre as condições e
expectativas económicas, operacionais e ambientais, as empresas de transporte
elevariam o tamanho dos navios ultra-grandes de contentores (ULCS) de 18.000 ou
20.000 TEUS para 25.000 TEUs, as diferenças no custo anual dos espaços de transporte
(slots) de contentores a bordo dos
navios e as medidas de custo-benefício mais abrangentes são avaliadas sob
diferentes condições operacionais e de mercado.
Os investigadores calcularam
os parâmetros básicos dos custos de embarque de 20.000 TEUs e 25.000 TEUs com
recurso a uma análise de regressão aplicada aos dados reais de navios de até
18.000 TEUs. Estes resultados publicados na PortEconomics mostram que um novo
aumento de escala para 25.000 TEUs dos navios ULCS ainda consegue gerar
economias de escala. No entanto, esclarece que, em ambiente de taxas de frete
muito baixas, mesmo as verificadas entre 2016-2017, e baixos números de carga disponível
não favoreceriam a viabilidade económica de navios de 25.000 TEU, em comparação
com os ULCS mais pequenos.
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