5 de agosto de 2017

Piratas somalis condenados a mais seis meses de prisão além do tempo já cumprido

Na sexta-feira, um tribunal em Mumbai condenou os 15 supostos piratas do sequestro do Prantalay 14 a seis meses de prisão, para lá do tempo já cumprido desde que foram capturados. Os cidadãos somalis foram acusados ​​de assumir o controlo do Prantalay 14, um barco de pesca tailandês, para uso como navio-mãe pirata.
Em Janeiro de 2011, os acusados tentaram embarcar num navio mercante na costa de Kerala, a 1.400 nm da costa da Somália. O navio enviou uma chamada de socorro e a Marinha indiana e a Guarda Costeira da Índia responderam. 10, dos 25 piratas a bordo do barco, morreram durante o tiroteio que se seguiu, uma escaramuça conhecida na Índia como a "Batalha de Minicoy Island".
Os 15 cidadãos somalis sobreviventes foram detidos e acusados ​​de sequestro, sequestro para resgate (um crime individualizado), tentativa de assassinato e acusações relacionadas com posse de armas. Acabaram absolvidos do crime de sequestro para resgate porque os ex-reféns não puderam ser presentes ao tribunal para fundamentar as acusações.
Os acusados ​​foram declarados culpados pelas demais acusações e sentenciados a sete anos e a uma pequena multa. Como se passaram, entretanto, seis anos e meio de prisão enquanto o caso decorria nos tribunais indianos, os homens apenas irão cumprir mais seis meses de prisão. Serão, posteriormente, deportados para a Somália depois de terem completado a pena.
Outros 103 supostos piratas detidos pelas forças de segurança indianas em 2011 aguardam julgamento desde a sua captura nesse ano, considerado o ano de pico da pirataria somali no oeste do Oceano Índico.
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