Desde o dia 10 de
maio que as ligações fluviais entre Barreiro e Lisboa têm registado várias
perturbações devido à falta de mestres, situação que se mantém no dia de hoje,
com várias carreiras a serem suprimidas.
O cenário piorou com
a paralisação parcial em dois dias, no final da semana passada, e com a greve
às horas extraordinárias, que se iniciou na quinta-feira, dia 23, e deve
prolongar-se até ao final do ano.
Está já prevista uma
nova paralisação parcial, de três horas por turno, entre 03 e 07 de junho, que
deve afectar as horas de ponta da manhã e tarde.
A empresa refere
ainda que, devido à "insuficiência de mestres para cumprimento do horário
em vigor", vão ser suprimidas várias carreiras na quarta-feira, dia 29.
O secretário de
Estado Adjunto e da Mobilidade afirmou hoje que os mestres da Soflusa querem
uma vantagem salarial apenas para a sua categoria e não estão a cumprir o
acordado. O secretário de Estado defendeu que os mestres já têm um prémio de
chefia e que querem esse prémio "fortemente valorizado".
Entretanto, a Soflusa, responsável pela ligação fluvial
entre Barreiro e Lisboa, anunciou hoje que vai entrar em vigor um novo horário
a partir do dia 8 de junho, que será praticado até que seja "retomada a
normalidade" no serviço. "No dia 8 de junho, entra em vigor um novo
horário, o qual será praticado até ser retomada a normalidade de serviço nesta
ligação fluvial", refere a empresa numa mensagem divulgada no seu sítio
oficial na internet. Na escala enviada pela empresa à Comissão de Trabalhadores
é referido que o trabalho passa a ser assegurado por 16 tripulações, ou seja,
menos um terço do que seria o serviço normal.Fonte
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