Uma instituição de caridade
sediada no Reino Unido, a ITF Seafarers' Trust (ITFST), lançou um fundo de
emergência de 1 milhão de libras (1,23 milhão de USD) para atenuar o impacto da
pandemia global nos marítimos e respectivas famílias.
Os marítimos estão a ser retidos
nos navios após o término do contrato, ou deixados em terra em países
estrangeiros, incapazes de retornar às suas famílias e privados de informação,
pois as autoridades portuárias proíbem as trocas de tripulação e limitam o
movimento de estrangeiros para conter a pandemia de se espalhar ainda mais, de
acordo com várias ONGs.
Esta crise levou a que as
condições das tripulações a bordo dos navios se deteriorassem e está a afectar
o estado de espírito dos marítimos.
Os marítimos estão a relatar
uma tendência crescente do não pagamento de salários, prorrogações de contratos
sem consentimento informado, tripulações sendo deixadas em países estrangeiros à
sua sorte, a terem de pagar contas de hotéis e procurar voos de regresso com
recurso às suas próprias economias.
Colocar em risco a saúde
mental e o bem-estar dos marítimos também é um risco de segurança para a
indústria naval e para os fluxos comerciais, alertaram os órgãos da indústria.
O fundo visa proporcionar
uma ligação directa aos serviços de assistência social, prevenindo o risco de
impacto financeiro que o vírus teve nos negócios e na captação de recursos e actividades,
disse a instituição.
O objectivo do fundo é facilitar
o rápido pagamento de subsídios aos projectos específicos para aliviar as
dificuldades, a ansiedade e o isolamento dos marítimos e das suas famílias.
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