Um novo trabalho de investigação realizado pela empresa de
consultoria KBC descobriu que a maioria dos refinadores de petróleo não tem um
plano de recurso para lidar com os requisitos de limitação de enxofre nos
combustíveis marítimos a partir de 2020 – apenas 15% deles já sabem como irão
responder às exigências. Com um impacto no custo estimado na indústria em 2 mil
milhões de US $ para cumprir a regra de limite de enxofre em 2020, os
resultados sugerem que ainda há incerteza em torno de como irá ser preparada a
resposta.
A IMO ordenou que, até 2020, os armadores tratem as emissões
ou usem combustível que não contenha mais de 0,5% m/m de enxofre, bem longe do
actual o nível admissível de 3,5% m/m. Antes desta decisão, a KBC, empresa de
consultoria para a indústria de energia e química, questionou refinarias nos
EUA, na Europa, na antiga União Soviética e na África do Sul sobre quais seriam
as suas respostas em relação ao próximo regulamento IMO.
Stephen George, economista-chefe da KBC, explica: “Enquanto
a indústria de navegação espera que os refinadores atendam aos requisitos de fornecimento,
o sector de refinação ainda está à espera saber até que ponto o sector de
transporte instalará, a bordo, os “depuradores” de emissões. Esta desconexão
prova que agora é chegada hora de os refinadores avaliarem quais opções disponíveis
e quais as decisões a serem tomadas para um caminho estratégico de futuro”.
A consultora sugere que o fracasso dos refinadores em
estudar, optar e implementar uma estratégia robusta, em tempo útil, trará danos
económicos severos a muitas das refinarias “menos complexas”. No entanto, a
transição do combustível marítimo pode ser um momento perfeito para implementar
nova tecnologia, que aumente as margens, combatendo o excesso de capacidade e o
excesso de oferta na maioria das refinarias.
“A implementação dessa tecnologia com vista a redução
de outras emissões e atender a outros requisitos regulatórios, em simultâneo,
pode ajudar as refinarias a assegurar o futuro, ao mesmo tempo que aumenta as
margens e fornece combustíveis mais limpos ao sector de transporte”, assevera a
KBC.Fonte
Sem comentários:
Enviar um comentário