Mais de 100 mortos após naufrágio de barco na Nigéria
Perto de 100 pessoas morreram num naufrágio no norte da Nigéria, quando regressavam de um casamento. De acordo com o The Guardian, que cita as autoridades locais, a embarcação virou-se durante a manhã de segunda-feira no rio Níger, no estado de Kwara, perto do Níger.
Segundo o porta-voz da polícia nigeriana, as buscas por sobreviventes foram intensificadas, confirmando "que o barco se virou e cerca de 100 pessoas morreram”.
Foi ainda confirmado que há crianças entre as vítimas. A embarcação transportava os convidados de um casamento na vila Egboti, no Níger, de volta a casa. Ainda não é claro se há sobreviventes.
As autoridades nigerianas justificam o elevado número de mortes com o facto de o incidente ter ocorrido perto das 03:00 (hora local) e só ter sido dado o alerta várias horas depois.
Pelo menos 78 refugiados morrem em naufrágio na costa da Grécia
Pelo menos 78 pessoas morreram e dezenas de outras estão desaparecidas no mais mortal naufrágio de migrantes na costa da Grécia, este ano. Os números não são conclusivos, pelo que se teme que o número dos que estariam no barco que desapareceu ascenda às quatro centenas e que, supostamente, partira da Líbia para Itália.
As vítimas, quase todos homens, do Afeganistão e do Paquistão, morreram afogados quando o barco em que viajavam virou no sul do Peloponeso. A embarcação, que supostamente transportava várias centenas de pessoas, partiu do leste da Líbia para a Itália. Não ficou claro se era uma traineira de pesca ou se era um navio de carga.
“Houve um aumento dramático na contagem de mortos, que sobe a cada hora que passa”, disse uma autoridade. “Especula-se que estariam a bordo até 600 pessoas, mas isso não foi confirmado. O navio está debaixo de água. Afundou.”
Cerca de 104 passageiros foram resgatados até agora, quarta-feira, disse ele.
A emissora pública da Grécia, ERT, relatou cenas sem precedentes em Kalamata, a cidade do Peloponeso para onde os mortos e feridos estavam a ser levados.
Navios da guarda costeira, uma fragata da marinha, aviões de transporte militar, um helicóptero da força aérea e uma série de embarcações particulares participaram da busca por sobreviventes. Os esforços de resgate foram inicialmente dificultados por ventos fortes.
Autoridades gregas e funcionários da agência de fronteira da UE, Frontex, foram alertados sobre o navio acidentado na noite de terça-feira. Um helicóptero pilotado por agentes da Frontex, que intensificaram as patrulhas no país da linha de frente, avistou o barco pela primeira vez em águas internacionais a cerca de 80 quilómetros a sudoeste da cidade de Pylos, no sul da Grécia.
Os contrabandistas estão a assumir riscos cada vez maiores para fugir das patrulhas. Eles estão a operar cada vez mais em rotas marítimas internacionais com o objetivo de deixar a sua carga humana na Itália, em vez da Grécia fortemente protegida.
Dados da ONU sugerem que cerca de 72.000 refugiados e migrantes chegaram até agora, este ano, à Itália, Espanha, Grécia, Malta e Chipre, países que fazem fronteira com o Mediterrâneo. A Grécia tem sido uma das principais rotas para pessoas que fogem da guerra, perseguição e pobreza no Oriente Médio, Ásia e África.
Sem comentários:
Enviar um comentário