A alfândega da China
apreendeu recentemente 2.748 presas de marfim, com o peso total de 7,48
toneladas, numa operação de repressão do contrabando. As presas eram importadas
ilegalmente de países africanos para a China, sob o disfarce de “madeira”, segundo
informaram oficiais da Administração Geral das Alfândegas.
Foram detidos 20 suspeitos
para investigação posterior, de acordo com Sun Zhijie, director do departamento
anti contrabando do governo. De acordo com este oficial, esta foi a maior
apreensão em acções anti contrabando conduzidas pela administração, tendo a
maioria das presas sido encontradas numa fábrica abandonada.
Só este ano, a alfândega
apreendeu mais de 100 toneladas de produtos e subprodutos referentes à vida
selvagem, em especial de animais ameaçados de extinção.
Estas acções das autoridades chinesas podem ter um impacto significativo
em Angola e Moçambique, que nos últimos anos se tornaram destinos de referência
para a caça aos elefantes. Em Moçambique, entre 2011 e 2015, a caça ilegal
custou à Reserva do Niassa 7.000 elefantes. Em Angola, as autoridades queimaram
cerca de 1,5 tonelada de marfim, ou presas inteiras ou peças trabalhadas, em
julho de 2017, destinadas à Ásia.Fonte
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