O petroleiro NS Columbus, fretado pela petrolífera estatal
venezuelana PVDSA e em condição de carga total, foi apresado na ilha caribenha
de St. Maarten, após solicitação do armador russo Sovcomflot, devido a uma
dívida de 30 milhões de dólares. A Sovcomflot colocou a estatal petrolífera venezuelana
PDVSA em tribunal, alegando atrasos significativos e volumosos no pagamento de
taxas de afretamento.
A Reuters adiantou que o armador russo promoveu a retenção
dessa carga de petróleo da PDVSA, no valor de US $ 20 milhões, aguardando que
um tribunal britânico permita que o produto da sua venda seja usado como parte
de pagamento de cerca de US $ 30 milhões, que a empresa petrolífera estatal
venezuelana PDVSA deve em taxas de afretamento.
A rápida queda dos preços do petróleo, a partir de 2014,
atingiu duramente a economia venezuelana. No entanto, o lado russo tudo fez para
ajudar. Assim, de acordo com o governo venezuelano e fontes da comunidade
bancária, a Rosneft forneceu à PDVSA (em 2016) um empréstimo e, no mês passado,
renegociou a dívida para ajudar a empresa venezuelana a saldar os compromissos.
No entanto, as dificuldades nas relações entre a Venezuela e
Sovcomflot têm vindo a deteriorar há vários meses. A Sovcomflot fornece cerca
de 15% das necessidades da PDVSA em transporte marítimo, devendo milhões de
dólares a muitas outras empresas por todo o mundo – incluindo a terminais e
estaleiros.
Nenhuma das partes se mostrou disponível para comentar
o assunto quando contactada pela Reuters.Fonte
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