A empresa de transporte marítimo holandesa que operava
navios de carga geral (multiuso) e se dedicava ao Shortsea viu-se forçado a pedir administração judicial no final da
semana passada, após o fracasso das conversações com o ING Bank com vista a um
refinanciamento.
O banco holandês exigiu o reembolso de todos os empréstimos contraídos
após o termo do financiamento a oito navios (US $ 49 milhões) pertencentes à
Flinter Fleetholding e a uma outra empresa de um só navio.
Segundo responsáveis da empresa, a actual situação
operacional é "caótica", já que alguns fornecedores começaram a
perseguição aos activos detidos ou geridos pelo grupo. Até agora, já foram apresados
dois navios.
A Flinter Shipping BV (com sede em Barendrecht, próximo de
Roterdão) era, na actualidade, a quinta maior companhia de navegação marítima
nos Países Baixos, com 45 modernos navios com capacidades até as 10.000
toneladas. A Flinter também fornecia serviços marítimos a capitães-proprietários
e companhias de navegação privadas (superintendência, gestão náutica e técnica,
tripulações, corretagem e vendas). Operava no Shortsea Europeu e em rotas transatlânticas. As perspectivas
avançadas não são animadoras, esperando-se que a empresa entra em liquidação.
A prioridade para a empresa, agora, é encontrar soluções
alternativas de gestão para a maioria dos navios e para limitar os danos
económicos a todas as partes envolvidas.
Mais uma empresa conhecida e prestigiada que
desaparece.Ler notícia
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