O Ministro do Ambiente dinamarquês, Esben Lunde Larsen, teve
de responder no Parlamento, a 14 de Dezembro, na sequência de questões colocadas
pelos partidos de oposição. A longa lista de perguntas tinha sido redigida dois
meses antes e motivada pelas revelações das práticas de desmanche de navios da
Maersk, no sul da Ásia, feitas pelos jornalistas dinamarqueses de investigação
Danwatch e pelo jornal Politiken. Todos os partidos da oposição pediram ao
governo dinamarquês que assegurasse que os navios da Maersk, em fim de vida, não
pudessem ser desmantelados em estaleiros não cumpridores.
Para além de uma tentativa de obstrução – pretendendo
ler respostas previamente escritas e parafraseando a Convenção de Hong Kong – o
ministro insistiu em citar detalhes técnicos e a obrigação de seguir a lei, não
se vinculando, politicamente, com o impedimento às empresas dinamarquesas de
práticas de desmantelamento perigoso no sul da Ásia, debaixo da ameaça de
Maersk em trocar a bandeira dinamarquesa por uma de fora da UE, caso não seja aprovada
a reciclagem dos seus navios nas praias de Alang.Artigo original
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