O Baltic Dry Index, uma referência das tarifas de frete,
aumentou 73% em 2017 para um máximo de quatro anos devido a uma desaceleração
da nova capacidade de frete a granel.
Mais de 85% do comércio mundial de grãos e oleaginosas é
transportado por graneleiros de carga seca, de acordo com o Rabobank
International.
Os custos de transporte mais elevados tornarão os produtos
agrícolas de origens mais distantes menos competitivos e poderão elevar os
preços dos alimentos, informou o banco num relatório, nesta segunda-feira.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e
Agricultura espera que a conta mundial da alimentação deste ano seja a segunda
maior alguma vez registada, impulsionada pelo frete mais caro e pela crescente
procura por géneros alimentícios.
A Ásia, um importante importador de grãos, será especialmente
afectada devido às longas distâncias e à dependência de graneleiros para o
transporte de alimentos básicos.
A localização próxima da Austrália aumentará a sua
competitividade nos mercados asiáticos, enquanto outros fornecedores,
localizados na América do Sul, nos EUA e nos países da região do Mar Negro
enfrentam uma maior pressão, segundo o relatório Rabobank.Fonte
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