A 29 de maio, um tanque de
combustíveis perdeu pressão e começou a verter 20 mil toneladas de combustível
e lubrificantes, causando incêndio numa área de 350 metros quadrados, afectando
o rio Ambarnaya, que passa junto à central eléctrica. Acredita-se que vai
demorar décadas até que o rio e a sua envolvente ambiental recupere.
Esta fuga aconteceu na
central termoeléctrica de uma pequena e remota cidade russa do Ártico, Norilsk,
que tem 180 mil habitantes. Uma localidade construída à volta do principal
produtor mundial de níquel e de paládio, a Norilsk Nickel. A entrada de
cidadãos estrangeiros nesta cidade requer um visto especial. A empresa assegura
que está a fazer todos os possíveis para conter e reverter possíveis efeitos do
derrame, tendo deslocado especialistas de Moscovo para que a poluição não se
dissemine ainda mais e para retirarem o combustível do rio entre dez a 14 dias.
Terão entretanto sido removidos 500 metros cúbicos de produtos poluentes pela
equipa de 90 trabalhadores que permanece no local. Foram, entretanto, colocadas
barreiras flutuantes na água que terão permitido conter a poluição, impedindo-a
de chegar a um grande lago da região, segundo a associação ambientalista World
Wild Fund.
As autoridades locais declararam
a situação de emergência.
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