Navio há muito naufragado à
entrada do Tejo, entre a Trafaria e o Bugio, foi descoberto a 19 de Outubro por
dois mariscadores profissionais. Segundo uma equipa científica reunida à pressa
– liderada pelo arqueólogo subaquático Alexandre Monteiro – e que mergulhou
junto do naufrágio para avaliar o local e o possível espólio, ”é uma descoberta
de importância mundial, que se encontra num estado de preservação
incrível".
Este naufrágio, cujos despojos
estão a cerca de sete metros de profundidade, pode ter ocorrido entre os
séculos XIII e XVIII, inclusive. Os aros dos barris, feitos ainda em madeira
apontam para uma antiguidade anterior ao século XIX.
O conteúdo dos barris, é um enigma. “Vinho não será,
porque em princípio eles ter-se-iam partido. Mas pode ser muita coisa”,
sublinha Alexandre Monteiro. “Moedas, cal, pólvora, pregos, ferros, ou outra
carga diversa”.Fonte
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