Os activistas dizem que as novas regras globais para protecção
das espécies de árvores ameaçadas vão colocar à prova as autoridades de Hong
Kong, que têm tentado combater a utilização do porto como canal principal de importação
de madeira ilegal na China, para atender a procura por móveis extravagantes.
A localização de Hong Kong na costa sul da China há muito
tempo tornou o porto num importante ponto de trânsito para o marfim, produtos
animais de espécies ameaçadas de extinção e de grandes volumes de madeira proveniente
de comércio internacional ilegal no valor de até 100 mil milhões de dólares
americanos.
A China e Hong Kong têm, até 2 de Janeiro, de implementar as
regras da Convenção das Nações Unidas sobre o Comércio Internacional de
Espécies Ameaçadas de Extinção (CITES), estabelecidas em Outubro, exigindo uma
licença para a grande maioria das espécies internacionais de pau-rosa.
As regras vêm chocar com a procura na China por móveis de estilo
antigo, alimentado por uma indústria de mobiliário apoiada pelo Estado na
procura de madeira de todo o mundo.
Enquanto a procura por marfim e barbatana de tubarão
diminuiu, devido, em parte, à consciencialização pública, reforçada por
campanhas protagonizadas por celebridades mundiais, a China ainda é o maior
consumidor de madeira ilegal, grande parte da qual vem de África (em especial o
pau-rosa de Madagáscar) e da América do Sul.Artigo original
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