As contas da Keppel Corporation derraparam 38% no 3º Trimestre
de 2016, no actual ambiente frágil da indústria de petróleo e gás natural
Responsáveis do estaleiro centenário singapuriano Keppel
Corporation, disseram na quinta-feira que o lucro líquido do terceiro trimestre
de 2016 havia caído 38%, comparado com o período homólogo do ano anterior, num
momento de grande desafio para o sector de petróleo e gás, em particular, e
para a economia global.
O conglomerado de Singapura estende-se por vários sectores,
incluindo a construção de equipamento offshore,
reparação naval e construção civil, entre outros.
Apesar da recuperação gradual do preço do petróleo (para
USD50 por barril), a procura no mercado offshore
deverá manter-se fraca. Excesso de oferta continua a ser uma das principais
preocupações neste mercado, agravado pelo excesso de plataformas ainda em
construção. Por outro lado, as principais empresas petrolíferas têm assumido
como prioritário o reforço dos seus balanços, pelo que será de esperar que
continuem a cortar sobre as despesas de exploração offshore.
Apesar da péssima conjuntura que afecta a indústria offshore e marítima, a Keppel Offshore
& Marine manteve-se rentável, segundo os sues responsáveis, devido às
medidas de redução de custos, que incluíram a demissão de 8.000 trabalhadores,
na sua maioria através de reformas antecipadas, desde o início de 2016 e a
contribuição do negócio de construção civil, agora o mais rentável. Ainda e no
curto prazo, segundo aqueles responsáveis, “as medidas dolorosas que mantiveram
a Keppel O & M rentável, apesar da forte queda nas receitas e lucros
operacionais, terão de continuar pelo que mais 3 mil postos de trabalho irão
ser dispensados por serem considerados excedentários. O nosso objectivo, como
sempre, é a de emergir desta crise mais forte”.
Reflectindo a solidariedade de toda a empresa, a alta
administração de todas as unidades de negócios Keppel acordaram,
voluntariamente, uma redução no salário mensal. O conselho de administração
também irá propor remunerações inferiores para os seus directores na reunião
geral anual do próximo ano.Ler notícia
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